oi pessoal ,bem no colégio eu era uma menina muito maluquinha ,tinha muitos amigos era muito feliz essa felicidade só acabava quando chegava em casa e via meu pai, comecei a trabalhar aos 11 anos , fazia salgadinho trabalhava de segunda a sábado e as vezes domingos e feriados me lembro na época que de cada 100 salgados que eu fazia eu ganhava 1,00 real e meu patrão 9,00 era uma exploração tirava as vezes por semana 20,00 reais ,mais mesmo assim quando pegava meu dinheiro dava tudo para minha mãe era meu orgulho levar dinheiro pra ela mesmo que pouco.
meu patrão era um homem muito nervoso 4 meninas trabalhavam juntas,mais quando ele ficava nervoso por qualquer motivo era em mim que descarregava sua fúria, ele falava que eu nunca ia ser nada sempre ia ser burra e outras coisas por várias vezes sai de lá chorando muito mais nunca deixei minha mãe saber para não magoa-la.sempre chegava sorrindo em casa e também eu sempre tentava ver o lado bom das coisas né. afinal todo final de semana eu fazia minha mãe feliz,tentei deixar essas palavras de derrota pra traz,trabalhei lá por quase 2 anos.
aos 14 anos,nem tinha dado meu primeiro beijo,mas eu era bem estudiosa ,tinha sonhos de ser uma atleta profissional, gostava muito de jogar futebol e correr, participava dos jogos escolares estava me preparando até que um dia tudo mudouuuuuuuu.
eu estava passeando pela rua quando de repente cai dentro de um bueiro aberto eta queda,
quebrou meu tornozelo em 2 lugares meu osso ficou moído,tive que colocar 2 pinos e 12 parafusos foram 2 anos com gesso e mais um sem poder colocar o pé no chão ,fazendo muita fisioterapia e teve uma hora que meu sorriso apagou.
no colégio todos tinham dó de mim, a prefeitura não me ajudou em nada só me deram uma moleta de ferro que me custou muitas bolhas na mão,pensei que eu nunca mais ia voltar a sorrir,mais tudo muda ,não sou boa em escrever mais no ano 2000 participei de um concurso de redação,concorrendo com colégios particulares e fiquei em segundo lugar, fui homenageada pelo comandante da AMAM e homenageada pela cadeira de português do RIO DE JANEIRO e no mesmo ano ganhei em primeiro lugar fazendo um poema sobre o trânsito de Resende,meu sorriso voltou a brilhar porque eu descobri que eu era capaz.
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